Iluminismo
Locke é considerado o “pai do Iluminismo”. O Iluminismo foi um processo longo do qual as transformações culturais iniciadas no Renascimento prosseguiram e se estenderam pelo século XVII e XVIII. As idéias iluministas influenciaram movimentos como a independência dos Estados Unidos, a Inconfidência Mineira e a Revolução Francesa. Sua Principal obra foi Ensaio sobre o entendimento humano, aonde defende a razão afirmando que a nossa mente é como uma tabula rasa sem nenhuma idéia. Condenou o absolutismo e defendeu a liberdade dos cidadãos. Principal pensamento: para Locke, todas as pessoas ao nascer o fazem sem saber de absolutamente nada, sem impressões nenhumas, sem conhecimento algum. Então todo o processo de conhecer, do saber e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa e erro (o homem nasce como se fosse uma folha em branco). Locke desenvolveu, a partir da obra de Bacon, uma teoria voltada para melhorar o uso do intelecto. Para isso, precisou analisar os meios que o intelecto tem para conhecer, como chegou ao ponto em que entende o mundo, e o interpreta. John Locke enfatizou o lado gnosiológico de origem das idéias e representações. A idéia para Locke, é “tudo que o espírito percebe em si mesmo, e que é objeto imediato de percepção e pensamento.” Portanto, essa noção de idéia foi feita e corresponde com a idéia cartesiana. Não tem a ver com a idéia platônica, que, aliás, John Locke rebateu por ser contrário ao inatismo. A idéia em John Locke deve ser compreendida como o conteúdo da consciência, o material do conhecimento. Ele foi contra o inatismo presente em Platão e Descartes, e defendeu a teoria de que o conhecimento deriva da prática. O intelecto humano não pode formular idéias do nada, nem o espírito traz em si memórias e conceitos presentes a priori. Para Locke, todos os dados da mente derivam da experiência. A experiência é a fonte e o limite do intelecto. John Locke formulou suas críticas ao inatismo, argumentando contra os