Iluminismo
Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade. Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé.
O apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, e, este, passou a ser conhecido como o Século das Luzes. O Iluminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a Revolução Francesa através de seu lema: Liberdade, igualdade e fraternidade. Também teve influência em outros movimentos sociais como na independência das colônias inglesas na América do Norte e na Inconfidência Mineira, ocorrida no Brasil.
O Iluminismo ou “Século das Luzes”, teve seu apogeu no século XVIII, mas as teorias que lhe inspiraram surgiram no século anterior, nas reflexões de intelectuais, entre eles Descartes. René Descartes acreditava que para se chegar a uma verdade todas as teorias deveriam ser questionadas. Racionalista, Descartes considerado o fundador da filosofia moderna, afirmava que para se chegar à verdade era preciso primeiramente, partir de axiomas (verdades inquestionáveis), para depois se chegar ao objetivo através da dedução matemática.
Outro pensador iluminista que se destacou foi o inglês John Locke. Considerado o pai do liberalismo político, Locke defendia que o homem nasce com certos direitos naturais, como a vida, a liberdade, a propriedade privada e a resistência contra governos ditatoriais. Discordou de Descartes quanto à doutrina das idéias inatas: para Locke, as idéias são oriundas das sensações e da própria mente. Descartes defendia que