Igreja da Pampulha
Com sua estrutura singular, Niemeyer não lançou mão de janelas em fita ou de uma grande laje sobre pilotis – aliás, não houve uso de vigas ou pilares estruturais. Está aí um paralelo com as igrejas barrocas que abundam em Minas: a vedação estrutural, que se utiliza de arcos e abóbadas para vencer grandes vãos. A estratégia do arquiteto foi explorar a plasticidade do concreto armado (material amplamente desvendado pelos modernistas) para criar uma grande casca autoportante que abriga o templo religioso. Apesar de nitidamente a Igreja da Pampulha não exibir a escala magnífica das igrejas barrocas, ela mantém o programa tradicional dos templos religiosos. Estão presentes, a sua maneira, o altar, o coro, o púlpito, a sacristia e o campanário. azulejos portugueses, neste caso uma releitura feita por um dos grandes mestres do modernismo brasileiro: Cândido Portinari. Os azulejos que ornam o interior e o exterior da construção se apresentam como um dos elementos que mais atribuem identidade à Igreja da Pampulha. A Igreja apresenta outros elementos típicos, como os azulejos portugueses, neste caso uma genial releitura feita por um dos grandes mestres do modernismo brasileiro: Cândido Portinari. Os azulejos que ornam o interior e o exterior da construção se apresentam como um dos elementos que mais atribuem identidade à Igreja da Pampulha.
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