IDH, indice de GINI e Indicadores

1 – ENTENDER O ÍNDICE DE GINI O Índice de Gini, foi criado pelo matemático italiano Conrado Gini em 1912, é utilizado para calcular a desigualdade da distribuição de renda em determinado grupo. Na prática, o Índice de Gini costuma comparar os 20% mais pobres com os 20% mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, onde o 0 representa a situação de igualdade de renda, e o 1 corresponde à completa desigualdade.
No Relatório de Desenvolvimento Humano de 2007, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento-Pnud, o Brasil aparece com um índice de 0,580, sendo um dos últimos de um ranking composto de 180 países, superando apenas os 9 seguintes países: Namíbia, Lesotho, Botswana, Sierra Leoa, República Africana, Swzilândia, Bolívia, Haiti e Colômbia.

O índice de Gini, também pode ser utilizado para medir o grau de concentração de qualquer distribuição estatística, tais como, medir o grau de concentração de posse de terras, da distribuição da população urbana de um país pelas cidades, dentre outros.
Qual é a sua importância? O indicador é importante para avaliação do nível de distribuição de renda e desigualdade, componentes essenciais da avaliação do desenvolvimento. Em conjunto com outros indicadores pode facilitar as análises de condições de vida de uma população e dar embasamento para o estabelecimento de políticas que reduzam as desigualdades.
No entanto, convém informar que a análise do coeficiente de Gini pode ser enganosa quando utilizado para fazer comparações políticas entre países grandes e pequenos por apresentar vantagens e desvantagens que serão analisadas a seguir.
Vantagens e Desvantagens do Coeficiente de GINI É um índice simples e facilmente interpretado, especialmente quando comparações são feitas entre países. Um problema desse índice é que ele pode estar medindo coisas diferentes. Por exemplo, se dois países têm o mesmo coeficiente de Gini, mas um é pobre e o outro é rico, então no caso do primeiro ele estaria medindo a