Idh do brasil
Ao nível dos três grandes grupos de critérios, Angola teve melhor desempenho na economia (0,525) do que na saúde (0,444). O calcanhar de Aquiles está na educação (pontuação de 0,281). O país regista uma média de 4,4 anos de escolaridade, sendo o 139.º melhor nesse indicador (acima de todos os países da CPLP). O problema está no critério seguinte: “Anos de escolaridade esperada das crianças em idade escolar” que, em Angola, é também de 4,4 anos, o terceiro pior desempenho mundial. Na saúde verifica-se que Angola tem uma esperança de vida de 48,1 anos o que equivale à 163.ª posição, ou seja, a sexta pior do mundo. No critério do PNB per capita, Angola regista a sua melhor pontuação (99.ª), com um valor (4941 dólares) que é mais do dobro da média da África Subsariana (2050 dólares).
No IDH ajustado às desigualdades sociais (IDHAD), Angola obtém uma pontuação de apenas 0,242, o que equivale a uma redução de 40% face ao IDH geral e à perda de quatro lugares (passa para a 150.ª posição). No que diz respeito ao Coeficiente de Gini, um indicador muito utilizado para medir as desigualdades na distribuição de riqueza, Angola tem o sexto valor mais alto (58,6)
No IDH ajustado às desigualdades de género (IDG), Angola regista o quinto pior resultado do mundo no critério da mortalidade maternal (140 por cada mil habitantes versus a média de 88 por cada mil, dos países da África Subsariana). Faz, no entanto, um brilharete no critério da percentagem de mulheres com assento no Parlamento (mais do dobro da média da África Subsariana).
Curiosamente no mesmo dia em que o IDH foi divulgado, o Banco Mundial também