IDENTIFICAÇÃO VISUAL E TÁCTIL DOS SOLOS
MECÂNICA DOS SOLOS – LABORATÓRIO
IDENTIFICAÇÃO VISUAL E TÁCTIL DOS SOLOS
OBJETIVO
Classificar as amostras em tipos de solos, de acordo com as características apresentadas e os resultados obtidos no teste visual e táctil.
MATERIAIS
Pisseta
Proveta
Almofariz
Placa de vidro
Mão de borracha
Espátula
Amostras de solo
DESCRIÇÃO DO ENSAIO
Teste visual e táctil – Primeiramente, destorroam-se os grãos da amostra. Em seguida, analisa-se a cor e a textura com a amostra seca e molhada. As areias são ásperas ao tato e apresentam partículas visíveis a olho nu; o silte é menos áspero do que a areia, mas perceptível ao tato; e as argilas, quando secas, proporcionam ao tato a sensação de farinha, quando misturadas com água e trabalhadas entre os dedos, apresentam uma semelhança com pasta de sabão escorregadia. “Sujar as mãos” - Faz-se uma pasta de solo com água e esfrega-se na palma da mão, colocando-se, em seguida, sob água corrente. Observa-se a facilidade ou dificuldade com que essa pasta sai da mão. O solo mais arenoso lava-se facilmente; o solo mais siltoso só se limpa depois que bastante água correu sobre as mãos, sendo necessária alguma fricção para a limpeza total; o solo mais argiloso, por ter grãos muito finos que se impregnam na pele, é o mais difícil de lavar, necessitando de uma maior fricção.
Plasticidade – Tenta-se fazer uma bolinha e uma cobrinha com a pasta de solo e água. A areia praticamente não apresenta plasticidade, o silte apresenta certa plasticidade, mas a argila pode ser mais moldável que ambos.
Mobilidade da água intersticial – Faz-se uma pasta de solo com água e analisa-se o comportamento da amostra (velocidade com que a água é absorvida, aparecimento de fissuras). Solos mais grossos tendem a absorver a água mais facilmente, podendo gerar fissuras; solos mais finos apresentam uma demora na absorção e no aparecimento de fissuras, indicando a dificuldade de movimentação das partículas de água