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Michele Roberta Ribeiro (Unioeste) ribeiromichele@hotmail.com Andréia Polizeli Sambatti andreiapolizeli@brturbo.com.br
Uma análise sobre os fluxos de investimento externo direto e sua distribuição setorial no Brasil a partir da década de 1990
Michele Roberta Ribeiro Andréia Polizeli Sambatti Resumo: O investimento externo direto é realizado por empresas de capital estrangeiro (multinacionais e transnacionais) e, nas últimas décadas, tem recebido grande atenção na literatura econômica, em especial a partir da década de 1990, onde deixou de ser um investimento voltado somente para países desenvolvidos, passando a ter grande influência e participação nos países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Nesse sentido, percebese que o Brasil foi um grande receptor dessa forma de investimento a partir da década de 1990, favorecido pelo processo de abertura da economia, estabilização da moeda, privatizações, fusões e aquisições. Com isso, este artigo tem por objetivo demonstrar a evolução e os motivos do aumento do IED no Brasil, a partir da década de 1990, bem como, a distribuição setorial desses fluxos no país. Constatou-se no Brasil, que os fluxos de investimento externo direto se direcionaram principalmente para o setor de serviços, em virtude do aumento do processo de privatizações fusões e aquisições que ocorreu, principalmente, a partir de 1995, onde grande parte das empresas do setor terciário foram privatizadas, ou ainda, tomadas pelo processo de fusões e aquisições. Palavras-Chave: Investimento externo direto, Distribuição setorial. 1. Introdução Uma das principais características do processo de globalização econômica, nas últimas décadas, é o aumento dos fluxos mundiais de investimento externo direto (IED), especialmente para os países da Tríade (Estados Unidos, Europa e Japão), decorrentes da liquidez do mercado internacional, da