idade edii
Silvia Helena zanirato
“Se ninguém me pergunta o que é o tempo,acredito que sei.todavia se tiver que responder ou explicar a quem me perguntar, tenho que responder que já não sei. “ Santo Agostinho
Resumo: o presente artigo discute algumas das diferentes concepções com que a categoria tempo se revestiu ao longo da história.A análise das formulações teóricas ao tema procuro perceber a pluralidade que o conceito adquire no comtemporaneidade.
Palavra chave: Tempo,História,correntes histórico-filosóficas.
Qual a importância de se discutir o tempo? Por que voltar os olhos para o passado,se podemos viver o presente que é o futuro que se apresenta todo dia? Em outras palavras,essa questão foi formulada por um jornalista, Adauto Novaes,por ocasião do ciclo de conferências Tempo e História- Caminhos da Memória,trilhas do futuro,coordenado pela Secretaria da Cultura ao Município de São Paulo,em 1992 ocasião em que se comemorava quinhentos anos da chegada de Colombo a América.
Essa indagação por vezes perpassa a nossa vida e nos vemos no mesmo dilema.como e por que o tempo nos incomoda tanto? Por que temos a necessidade de encontrar explicações para seu acontecer? Em busca de uma resposta a essa questão acabamos por nos reportar às respostas que o próprio jornalista deu à sua indagação. ”Tempo é memória,é a experiência vivida: Esquecer o passado é negar toda efetiva experiência de vida;negar o futuro e abolir a possibilidade do novo a cada instante. Mais ainda,as idéias de justiça,liberdade,alteridade,pensamento tornam-se abstrações,vazias no espaço e tempo, a partir do momento em que qualquer ação já sabe eternamente feita e absolutamente irreparável”
Inexoravelmente ligado à história,as reflexões sobre o tempo são,necessariamente,reflexões de historiadores.Fernand Braudel disse claramente: “Para o