Idade contemporanea-aperfeiçoamento
Neste contexto histórico se dá a Revolução Francesa, com a presença do Imperador Napoleão Bonaparte e o Império Napoleônico cuja principal contribuição à gastronomia foi o alto prêmio oferecido a quem criasse uma técnica que conservasse alimentos por longo tempo. Sua motivação para tanto era a preocupação com a boa alimentação de seu exército. Tal ato resultou no surgimento da conserva em vidro, que evoluiu para os enlatados, dando grande impulso à indústria. (LEAL, 1998, p. 50)
Assim como também descreve Franco (2004, p. 216):
Desde que desenvolveu sua capacidade de acumular alimentos com a prática da agricultura, a humanidade deparou-se com o problema de preservá-los. Por muitos séculos, os métodos de conservação de alimentos se limitaram à secagem ao sol, à defumação, à salgadura e à utilização do vinagre e do açúcar. Essas técnicas, além de implicarem perda do sabor original dos alimentos, destituíam-nos de seu valor nutritivo.
Depois da técnica dos enlatados veio ainda a técnica da pasteurização. Juntas essas inovações abriram e ampliaram em muito os caminhos para a indústria dos alimentos.
COZINHA BURGUESA
O uso de menus começou a se difundir pelos restaurantes europeus e, diferentemente do século anterior em que tinham a única utilidade de informar o que seria servido, nesta fase já servia para mostrar as opções de pratos oferecidos pelo estabelecimento.
Destaca-se desse período a implantação do serviço à francesa, no qual cada prato é servido somente uma vez. As cozinhas neste momento já contavam com fogão de ferro fundido e geladeira e o fogão a gás já havia sido lançado. Franco explica essa evolução (2004, p. 206):
Até o começo do século XVIII, a preparação dos alimentos era feita sobre fogo de lenha e braseiros de carvão vegetal. Construía-se nas cozinhas um fogão chamado potager, com várias bocas. Esse tipo foi sendo substituído por um fogão de ferro fundido, geralmente aquecido por carvão mineral.
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