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Bulimia nervosa é um transtorno alimentar caracterizado por períodos de compulsão alimentar seguidos por comportamentos não saudáveis para perda de peso rápido como induzir vômito (90% dos casos), uso de laxantes, abuso de cafeína, uso de cocaína e/ou dietas inadequadas.1 Diferencia-se da anorexia nervosa por envolver grande variação de peso, descontrole alimentar frequente e estar mais associado a depressão maior, enquanto a vítima de anorexia nervosa está mais associado com uma magreza excessiva, longos períodos sem se alimentar e transtornos de ansiedade.2
Índice [esconder]
1 Incidência
2 Características
2.1 Consequências comuns
2.2 Métodos compensatórios
2.3 Fatores psicológicos
2.4 Outras características
3 Tratamento
3.1 Tratamento de crianças e adolescentes
4 Referências
5 Ver também
6 Ligações externas
Incidência[editar]

Tem incidência maior a partir da adolescência e de 3 a 7% da população, embora seja difícil mapear o real número de pessoas que sofrem da doença, uma vez que ela está cercada de preconceitos e é difícil para o próprio doente confessar seu problema. Cerca de 90% dos casos ocorre em mulheres. [carece de fontes]
Características[editar]

Comidas gordurosas estão fortemente associadas a prazer, relaxamento e afeto, pois um grande número de eventos sociais envolvem comidas engordativas.
A pessoa bulímica, de acordo com os critérios diagnósticos do CID 10, tende a apresentar períodos em que se alimenta em excesso, muito mais do que a maioria das pessoas conseguiriam se alimentar em um determinado espaço de tempo, seguidos pelo sentimento de culpa e tentativas para evitar o ganho de peso com jejuns, exercícios, vômitos autoinduzidos, laxantes, diuréticos e/ou enemas. Existe também trabalhos acadêmicos recentes relatando que a ingestão alimentar excessiva caracteriza-se muitas vezes pelo sentimento subjetivo de excesso do que excesso propriamente dito.

Os critérios diagnósticos usados pelo CID-10 e pelo DSM IV são:3

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