Humanização no parto
A humanização e a qualidade da atenção em saúde são condições essenciais para que as ações de saúde se traduzam na resolução dos problemas identificados, na satisfação das usuárias, no fortalecimento da capacidade das mulheres frente à identificação de suas demandas, no reconhecimento e reivindicação de seus direitos e na promoção do autocuidado (MINISTERIO DA SAÚDE, 2004).
O cuidado do profissional é uma ação desenvolvida pela enfermagem com o intuito de aprimorar a equipe no sentido de proporcionar uma assistência humanizada e qualificada voltada para as necessidades da parturiente, orientar o profissional de enfermagem sobre a importância do cuidado, da promoção e da manutenção do bem-estar físico e emocional ao longo do processo de parto, demonstrar de forma holística a importância da atuação de profissional de enfermagem no cuidar e programar medidas de apoio emocionais, educativas, com tudo conscientizar e esclarecer suas necessidades.
A assistência a mulher no momento do parto é objeto de grande medicalização. Apesar da hospitalização ter sido, em grande parte, responsável pela queda da mortalidade materna e neonatal, o cenário de nascimento transformou-se rapidamente, tornando-se desconhecido e amedrontador para mulheres e mais conveniente e asséptico para os profissionais de saúde. O conflito gerado a partir desta transformação influencia as mulheres, entre outros fatores, a questionar a segurança do parto normal frente ao cirúrgico, mais “limpo”, mais rápido, mais “científico”.1
Isso não significa que o parto cesárea ou com intervenção médica não possa ser humanizado
O parto é considerado um atendimento de urgência, sendo assim, nenhum hospital, casa de parto ou maternidade pode recusar a prestar assistência mas podendo transferir a parturiente para outro local após ser examinada por profissionais da saúde e havendo tempo suficiente para que chegue onde exista vaga e a garantia de atendimento estiverem confirmadas.
Sempre que houver uma