Humanismo
Humanismo, também conhecido como Pré- Renascimento ou quatrocentrismo é o nome que se dá à produção escrita histórica literária do final da Idade Média e início da Moderna, ou seja, parte do século XV e início do XVI, mais precisamente, quando Fernão Lopes foi nomeado cronista-mor da Torre do Tombo, até 1527, com a chegada de Sá de Miranda a Portugal. Três atividades mais destacadas compuseram esse período: a produção historiográfica de Fernão Lopes, a produção poética dos nobres, por isso dita Poesia Palaciana, e a atividade teatral de Gil Vicente.
MOMENTO HISTÓRICO:
O Humanismo foi um movimento intelectual italiano do final do século XIII que se irradiou para quase toda a Europa, isto porque, após a queda de Constantinopla em 1453, muitos intelectuais gregos (professores, religiosos e artistas) refugiaram-se na Itália e começaram a difundir uma nova visão de mundo, mais antropocêntrica, indo de encontro à visão teocêntrica medieval.
No final da Idade Média, Portugal estava passando por profundas transformações. O desenvolvimento de outras atividades econômicas estimulou a crise do sistema feudal e deu início ao chamado mercantilismo – a economia de subsistência é substituída gradativamente por atividades comerciais. Surgem as pequenas cidades, chamadas burgos, e com elas uma nova classe social, a burguesia. Muitas descobertas são feitas, entre elas a invenção da imprensa (em 1448, por Gutenberg) e de instrumentos relacionados à expansão ultramarina. Mas é, sem dúvida, a Revolução de Avis (1383-1385) o marco cronológico da consolidação do Estado Nacional Português. Através dela se estabelece a política centralizadora do poder nas mãos do rei, respaldada pela burguesia mercantilista. A partir da primeira conquista ultramarina portuguesa, a Tomada de Ceuta, em 1415, inicia-se o período das Grandes Navegações, que consolidam o nacionalismo português.
CARACTERÍSTICAS:
A produção literária desse período subdivide-se em:
Poesia Palaciana
Teatro