Humanismo

Produção sobre o Humanismo.

A Psicologia Humanista nasceu na década de 50 e ganhou mais força entre as décadas de 60 e 70, como uma reação às ideias de análise apenas de comportamento. O Humanismo não aceita a ideia do ser humano ser como uma máquina ou um animal, que são sujeitos aos processos de condicionamento; como diz no texto “Por uma Psicologia Humana” de Mauro Martins Amatuzzi, o homem não é um “bicho que fala”, mas ele é a própria palavra, ele é a palavra. Não é a linguagem que se encontra no homem, mas o homem que se encontra na linguagem. O ser humano atual encontra-se na palavra, por ser presente, questionar, responde, tomar um posicionamento e essas questões que fazem o homem “existir”.
Com uma influencia existencial e fenomenológica, a Psicologia Humanista busca conhecer o ser humano, buscando humanizar seu aparelho psíquico, indo contra a visão do ser humano condicionado. O ser humano é visto pelo ponto de partida dos processos de reflexão e por parte da fenomenologia , este ser humano tem consciência do mundo que o cerca e dos fenômenos que experiência de forma consciente.
A Psicologia Humanista trata de uma mudança do homem na relação com o objeto, fazendo a teoria mais ampla, que termina se apresentando mais como um compromisso do que uma teoria.
A grande contribuição dessa linha psicológica é da experiência consciente, a crença na integralidade entre a natureza e o comportamento do ser humano, levando em consideração o livre arbítrio, espontaneidade e poder criativo da pessoa.
A realidade, para a Psicologia Humanista deve ser exposta ao tempo, não deve ser congelada, estática, deve permitir ao ser humano uma perspectiva de sua totalidade, extirpando a ideia de uma realidade pura e absoluta, o individuo deve ser confrontado com outras realidades. Esta integração entre o ser humano e o mundo dá a oportunidade de que ele sinta a realidade presente, liberte-se das exigências do passado e do futuro.
Essa abordagem centrada na pessoa