Humanismo
O humanismo foi uma época de transição entre a Idade Média e o Renascimento.
Como o próprio nome já diz, o ser humano passou a ser valorizado.
Foi nessa época que surgiu uma nova classe social: a burguesia. Os burgueses não eram nem servos e nem comerciantes.
Com o aparecimento desta nova classe social foram aparecendo as cidades e muitos homens que moravam no campo se mudaram para morar nestas cidades, como conseqüência o regime feudal de servidão desapareceu.
Foram criadas novas leis e o poder parou nas mãos daqueles que, apesar de não serem nobres, eram ricos.
O “status” econômico passou a ser muito valorizado, muito mais do que o título de nobreza.
As Grandes Navegações trouxeram ao homem confiança de sua capacidade e vontade de conhecer e descobrir várias coisas. A religião começou a decair (mas não desapareceu) e o teocentrismo deu lugar ao antropocentrismo, ou seja, o homem passou a ser o centro de tudo e não mais Deus.
Os artistas começaram a dar mais valor às emoções humanas.
É bom ressaltar que todas essas mudanças não ocorreram do dia para a noite.
Fala-se em humanismo sempre que o valor fundamental de uma doutrina é a pessoa humana, o sentimento, a originalidade e a superioridade do homem sobre as forças obscuras da natureza.
Essa palavra, entretanto, possuí uma conotação histórica, localizada no tempo e no espaço: designa um movimento estético, filosófico e religioso que, preparado pelas correntes do pensamento medieval, surgiu na Itália no século XV e difundiu-se através da Europa no século XVI, caracterizando-se por um esforço em avaliar o homem em sua essência, propondo uma arte de vida em que ele se perpetuasse.
HUMANISMO = TEOCENTRISMO X ANTROPOCENTRISMO
Os Fundamentos do Humanismo
O humanismo fundamentou-se inicialmente na herança medieval, mesmo contrapondo-se ao sistema existente. Assim, através dos tempos, a Sagrada Escritura forneceu aos homens uma cosmologia, uma história, uma moral e uma finalidade