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DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO“Subdividir um homem é executá-lo, se merece a pena de morte; é assassiná-lo se não a merece. A subdivisão do trabalho é o assassinato de um povo.” (MARX, 1984, p.416).
Como é fundamental e fundante na Ontologia do Ser Social marxiana, Marx nos oferece a explicitação da categoria Divisão Social do Trabalho em sua dinamicidade histórica. Ou seja, a Divisão Social do Trabalho não é um conceito, é uma categoria que se move ao longo da história.
Para tratar da Divisão Social do Trabalho, diz-nos Marx: “Estudamos, inicialmente, a origem da manufatura, a seguir, seus elementos simples, o trabalhador parcial e suas ferramentas, e, por fim, o conjunto de seu mecanismo. Examinaremos agora rapidamente a relação entre a divisão manufatureira do trabalho e a divisão social do trabalho que constitui o fundamento geral de toda a produção de mercadoria.” (MARX, 1984, p.402).
A Divisão do Trabalho é uma condição necessária ao regime de produção de mercadorias.
Há duas divisões de trabalho inteiramente diversas a serem consideradas:
1) a divisão social do trabalho entendida como o sistema complexo de todas as formas úteis diferentes de trabalho. Ou seja, no caso do capitalismo, uma divisão do trabalho que se dá na troca entre capitalistas individuais e independentes que competem uns com os outros.
2) A divisão do trabalho entre trabalhadores, onde cada um executa uma operação parcial de um conjunto de operações, cujo resultado é o trabalho coletivo.
Ou seja, há uma divisão do trabalho na troca e uma divisão do trabalho na produção.
São mutuamente relacionadas, porém, suas origens e seu desenvolvimento são diferentes: a) a divisão do trabalho na sociedade (na troca) requer uma distribuição ampla dos meios de produção entre grande número de produtores independentes; b) A divisão do trabalho no seio da produção pressupõe a concentração dos meios de produção como propriedade privada exclusiva dos capitalistas.
Nesse sentido, a divisão capitalista