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No final da década de trinta, de acordo com Tavares (1999, p.58) “exatamente em 26 de agosto de 1939, nasceu a PRI-7 - Rádio Sociedade Difusora de Campo Grande”. Chegou a radiodifusão em nosso Estado com a mesma popularidade e influência que gozava em todo o país. No início era considerada mais do que veículo de comunicação e um dos principais entretenimentos da população, adentrava as casas das pessoas modificando hábitos, arrancando suspiros e lágrimas, criando dependência em seus ouvintes.
Visto como objeto mágico funcionava também como agente de reunião da família. Ao redor dos receptores, que ocupavam lugar de destaque nas residências, todos se agrupavam em busca de informação e entretenimento, acompanhando a transmissão dos fatos que promoviam a evolução do país.
Com a radiodifusão acrescentou-se mais uma ferramenta para contribuir com o progresso brasileiro. Roquete Pinto quando criou a primeira emissora de radiodifusão no Brasil, em 1923, não podia imaginar que estava dando um novo sentido à palavra “progresso”. Depois de 16 anos da radiodifusão brasileira e ainda após o advento da publicidade no rádio, autorizada em 1932, nascia, no estado de Mato Grosso, desempenhando este mesmo papel de progresso e interação, a primeira estação de rádio da Região Centro-Oeste, com sede no município de Campo Grande, ao sul de Mato Grosso. Campo Grande foi uma das primeiras cidades da região Centro-Oeste e a primeira de Mato Grosso a ter uma emissora de rádio. Porém, o primeiro proprietário da Rádio Difusora, Peri Alves Campos era médico, animador cultural e curiosamente cuiabano. Segundo Peri “ Na época, o Ministério da Aviação era o órgão federal responsável pelas concessões de rádio no Brasil. Um representante do Ministério apareceu na cidade, em meados de 1930, e vendeu a concessão a Peri, sendo que Getúlio Vargas era presidente do país na ocasião. Em seguida, Peri viajou para São Paulo e comprou todos os equipamentos da