Hotel Ruanda
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RESENHA CRÍTICA DO FILME: HOTEL RUANDAA diversidade étnica no continente africano é um dos fatores responsáveis pelo
desencadeamento de vários conflitos armados, no entanto, muitas dessas guerras no continente
são consequências dos processos de colonização e descolonização dos países africanos, pois os
colonizadores não respeitaram as diferenças culturais entre as diversas etnias, separando grupos
que viviam em harmonia e, muitas vezes, colocando em mesmo território grupos rivais.
Desde a colonização do mundo nos deparamos com grandes guerras e com isso os
grandes genocídios da história. Relacionado com isso e com o que estudamos em sala de aula,
Hotel Rwanda (no Brasil e em Portugal, Hotel Ruanda) é um filme de 2004 dirigido por Terry
George que mostra o genocídio ocorrido em Ruanda, país africano. O enredo do filme Hotel
Ruanda baseia-se na luta pela sobrevivência de um homem Hutu, casado com uma Tutsi, durante
o genocídio ocorrido em Ruanda, Kigali.
Tutsis e Hutus são diferentes tribos que sofriam perseguições, sendo uma delas devido à
morte do presidente de Ruanda. Os hutus eram assim chamados, pois eram negros que possuíam
como características físicas narizes largos, lábios grossos, e de baixa estatura. Quanto aos tutsis,
que também eram negros, apresentavam sua fisionomia com características mais ocidentais.
Deu-se inicio ao genocídio quando os governantes membros da tribo dos hutus acusaram
os tutsis de realizar um atentado contra o avião do presidente de Ruanda, morto durante o ataque.
O mesmo tinha intenção de selar um acordo de paz com a Tanzânia.
A guerra aconteceu no ano de 1994, e foi responsável por uma das maiores atrocidades da
humanidade, chegando a ser comparada ao holocausto, resultando no assassinato de quase um
milhão de pessoas da tribo tutsi em apenas cem dias.
Nesse contexto, observa-se que o direito internacional humanitário (O Direito
Internacional