Hotel ruanda
Esse filme mostra claramente o descaso das autoridades que não fizeram nada para ajudar a acabar com o massacre e não se importam em retirar as pessoas da cidade, com esse descaso, surge um herói anônimo, que através de sua liderança consegue salvar a vida de sua família e de mais de mil pessoas que ele refugiou no hotel onde trabalhava.
O filme defende a atuação pessoal no meio social através de seu ator principal, o gerente Paul, que era um líder paternalista, usava de subornos para conseguir manter o abrigo que estava junto de mais de mil pessoas seguro, protegendo assim essas pessoas que estavam desamparadas pelo governo. Ele delegava ordens para manter o controle da situação, mas precisava da ajuda dos refugiados que confiavam nele.
Em uma das cenas, o jornalista que está fazendo reportagens do conflito, volta da rua com as imagens violentas de inúmeros mortos espalhados pelo chão enquanto as mortes continuam a acontecer, o gerente do hotel ao ver as cenas diz que é importante que a mídia internacional saiba o que esta acontecendo em Ruanda para se mobilizarem, mas o jornalista responde que as pessoas vão ver enquanto jantam, vão se sensibilizar, mas que logo em seguida voltaram a suas vidas como se nada estivesse acontecendo.
Em outra cena, ao pedir ajuda ao dono do hotel, enquanto corre o risco de sofrer um ataque, o gerente recebe como resposta que no momento vão conseguir impedir esse ataque, mas que não poderá mais ajudar, já que para outros países Ruanda não tem votos.
Essas cenas nos mostram o quanto os países que não tem recursos que as grandes potencias almejam são dispensáveis, além de ficar claro que organizações como a ONU são apenas ferramentas para maquiar as desigualdades existentes, que não tem nenhum poder sozinhas, e que precisam de apoio e autorização para tomar decisões.
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