Horizon in the middle of nowhere
Por que a morte é algo que não se pode ver.
A essa altura, a protagonista feminina de destaque do capitulo anterior, a qual será deste também; Alice Pleasance Liddell di Florence havia desistido totalmente de tentar entender a situação na qual estivera nesse meio tempo. Aconteceram tantas e tantas coisas estranhas naqueles tão efêmeros momentos que, inacreditavelmente, lhe faltavam dedos tanto nas mãos quanto nos pés para numerar somente aquelas que a garota havia etiquetado como as mais bizarras de todas.
De todo modo, a primeira cena que a garota com a cabeça coberta por aquela toalha azulada veio a lembrar, é uma que se passa logo após o cessar do alto barulho causado pelos disparos efetuados pelo garoto que se seguirá como um dos protagonistas desta história, seu nome, Tasha R. Godspell.
Continuando com a narrativa das lembranças da garota; após disparar três ou quatro balas de sua pistola naquele salão localizado num dos últimos andares deste alto prédio que figura em destaque na presente cena, ele agarrou a arfante e confusa Alice pela cintura, e saltou de encontro à janela, por assim transformando o largo e, diga-se de passagem, caro vidro em nada mais do que um amontoado de cacos.
“Então... Poderia, por favor, me dizer quem no mundo seria você?”
Foram essas as primeiras palavras que a confusa garota, mesmo em seus devaneios, tendo uma de suas sobrancelhas compridas arqueadas de uma maneira nada natural, dirigiu para aquele curioso garoto de esvoaçantes e brilhosos cabelos prateados. Uma cor que era bastante estranha, mesmo para uma pessoa que se vestia como ele. Foi o que a garota imaginou assim que fitou o menino, que parecia ter um ou dois anos a menos que ela, dos pés a cabeça; ele usava uns tênis largos avermelhados, uma calça jeans escura rasgada na região dos joelhos, um cinto de couro grosso com um coldre preso no lado esquerdo e uma caixa branca de tamanho médio no outro lado, uma camisa social branca, uma gravata