Homofobia
O estudo sobre a superação da homofobia é um tema bastante abrangente e conseqüentemente o respeito e a promoção da cidadania de gays, lésbicas e transgêneros, estende-se a todos os órgãos públicos federais, estaduais e municipais, bem como a toda a sociedade brasileira. O termo é ainda desconhecido por muitos, embora as reações e os preconceitos sejam muito antigos e conhecidos de todos. A negação ao direito sobre o livre exercício da orientação sexual do outro, causa na grande maioria das pessoas a repulsa face às reações afetivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo. O heterossexismo apresenta uma atitude de preconceito que acaba por suprimir os direitos de cidadania, classificando como inferiores a pessoas cuja opção sexual é vista pelos heterossexuais como problemas psicológicos e/ou sociais. A institucionalização do heterossexismo é reforçada em nossa legislação, nas religiões, na língua e nas escolas, tornando-se uma violação aos direitos humanos semelhante ao racismo e à xenofobia. Esse procedimento é por vezes reforçado, pelo fato de ser a homossexualidade entendida como promiscuidade, deixando de se reconhecer no outro, o seu direito de escolha. Para Ceccarelli (2000): “... Se observarmos as diversas reações da atualidade em relação a certas atitudes de conotação sexual, ficaremos impressionados ao constatar que tais reações permanecem imutáveis ao longo da história. Assim, enquanto no passado havia uma preocupação excessiva, que pode nos fazer rir, com a questão do prazer, com os perigos da masturbação e outros tantos ligados à sexualidade, hoje, depois da "revolução sexual" dos anos sessenta, assistimos a acontecimentos, no fundo, bastante semelhantes”.
Muitas pessoas, por exemplo, partem do pressuposto de que a bissexualidade e a homossexualidade são desvios de caráter, uma doença ou ainda algo contagioso. "A psicologia já demonstrou que ninguém sabe explicar cientificamente por que as pessoas são heterossexuais, bissexuais ou