Homofobia
O presente trabalho monográfico tem o intuito de retratar a violência homofóbica, sendo analisada e confrontada perante o princípio constitucional da isonomia que diz: ”todos são iguais perante a lei, sem distinção de sexo, raça, trabalho, credo religioso e convicções políticas” (art. 153, §1º da Constituição Federal) assim como, fortalecer a compreensão desse processo infrator que existe desde tempos mais remotos, sendo estudado aqui, o contexto histórico no tocante a homossexualidade, para melhor discorrer, com frequentes reflexões, as disparidades de visão com relação ao processo de aceitação, ou não, desde os primórdios e consequentemente a chegada da total negação através de atos violentos.
Para que esse trabalho pudesse ser realizado, assim como qualquer escrito desse cunho, foi levantado uma problemática mencionada a seguir: Diante de tanta violência explícita contra homossexuais na atualidade, quando e como começou e de que forma se pode entender esse processo, assim como a influência da constituição, tendo em vista o art.153, da carta magna, diante dessas ações?
É possível confirmar que este estudo esteve voltado ao entendimento maior do processo que desencadeou essa aversão aos homossexuais tendo como pontos elementares o comportamento da sociedade greco-romana e suas regras, que não se isentava da prática homossexual, sendo que limitada por poder e idade, como também, considerada em muitos casos, um ato sagrado.
Em contradição ao que foi dito no parágrafo anterior, o cristianismo na Idade Média, implementava a violência contra uma minoria, que se alastrou de maneira assustadora, negros, mulheres, homossexuais, que vale ressaltar eram visualizados como detentores de feitiçaria, entre outras atribuições negativas. Essa foi uma época que, segundo relatos de alguns autores, iniciava-se a homofobia.
Também serão tecidos pontos importantes sobre o período da Revolução Francesa em que foi promulgada a declaração dos direitos do homem e do