Homem e sociedade
Localizado na zona oeste do Município de São Paulo, à margem do Rio Pinheiros, entre as Pontes do Jaguaré e da antiga Fepasa, na Subprefeitura da Lapa, Nova Jaguaré constitui um núcleo peculiar no quadro das favelas do Município.
Está numa região privilegiada da cidade: próxima a bairros de classe média e alta, em área vizinha ao campus da Universidade de São Paulo e à CEAGESP.
Ocupando a área livre do loteamento Jardim Jaguaré, este assentamento abrange as encostas leste e nordeste do morro ali existente, estendendo-se pela baixada ao longo da Av. José Maria da Silva e do ramal ferroviário que atende a zona industrial contígua, num total de 168.359 m². Em 2005 abrangia 4.070 domicílios.
Sua ocupação iniciou-se por volta de 1960 e cresceu bastante no final da década, quando recebeu a população removida de áreas próximas através de programa de desfavelamento da COHAB.
Não obstante deslizamentos de terra houvessem obrigado a adoção de medidas emergenciais no início da década de 80, a implantação de redes de água e energia elétrica, a partir de 1987, consolidou a ocupação.
No período de 89-92 iniciou-se um processo global de urbanização e foram construídas 78 unidades habitacionais. A partir de 1993, o PROVER – Programa de Urbanização e Verticalização de Favelas – implantou 260 unidades habitacionais.
Em 2003, foram definidos novos elementos de estruturação da área: remoção das moradias de risco, implantação de 942 novas UH, urbanização de 4.008 lotes, implantação de infra-estrutura e requalificação das edificações do Prover.
As intervenções exigiam a remoção de muitas moradias. Para garantir a permanência das famílias na região, foram desapropriadas as áreas ditas Alexandre Mackenzie e Kenkiti Shimomoto.
Assim, a intervenção levou à implantação de 405 UH em Nova Jaguaré, 427 em Alexandre Mackenzie e 110 em Kenkiti.
A SEHAB conta com a parceria da CDHU, Cia. De Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São