Holocausto Trabalho

O livro holocausto brasileiro conta de forma simples mais com detalhes a história do maior hospício brasileiro que ficava localizado em Barbacena, Mina Gerais. A autora Daniela Arbex para desenvolver o livro foi pesquisar a fundo a história da luta anti-manicomial no Brasil, revirou arquivos, leu Foucault (filósofo francês que estudou e escreveu sobre a loucura) e encontrou o acervo fotográfico de uma reportagem-denúncia feita pela revista O Cruzeiro, a maior parte elaborada do livro foi com entrevistas de pacientes sobreviventes, psiquiatras, ex-funcionários. O livro vai mostrar a grande realidade que acontecia como pessoas que eram ditas com doentes com problemas mentais e eram levadas a passar por tratamento mesmo sem ter um diagnostico psicológicos. Cerca de 70% dos internos eram alcoólatras, epiléticos, homossexuais e prostitutas, que não possuíam nenhum tipo de distúrbio mental, ou seja, as grandes maiorias das internações eram de pessoas que não apresentavam nenhum distúrbio. Teve pessoas que foram enviadas pela canetada de delegados, coronéis, maridos que queriam se livrar da mulher para viver com a amante. A teoria eugenista definida por Galto como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente, que sustentava a ideia de limpeza social, fortalecia o hospital e justificava seus abusos, ou seja, livrar a sociedade da escória desfazendo-se dela, de preferência em local que a vista não pudesse alcançar. Não tinha critério médico nenhum. Um grande exemplo disso é uma menina de 23 anos que foi internada por simplesmente estar triste. Dentro dos hospícios era um psiquiatra para cada 400 doentes, os internos eram mal tratados, não tinha roupas para todos os pacientes, logo a maioria deles ficava nua, não havia alimento suficiente para todos e eles estavam expostos a todo tipo de doença, ao frio e a fome. Sendo obrigados a alimentar-se de ratos, e beber água de