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O presente instrumento consiste, a priori, numa revisão da literatura voltada na perspectiva da temática deficiência na época medieval. Para tanto, valemo-nos de estudos de especialistas da área, bem como de diversos outros autores que durante suas explanações fizeram referencia a esta abordagem. A partir desse ponto de vista refletiremos a força da influência de concepções medievais na sociedade contemporânea, mais especificamente na sala de aula de uma escola da rede municipal de ensino do município de pinheiro onde três alunas surdas estudam. Tal abordagem se dá pelo fato de que ainda é visível a exclusão de pessoas com deficiência, mesmo depois de muitas conquistas legais, como é o caso da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
Palavras-chave: Deficiência. Educação. Idade Média.
A vida de pessoas com deficiência sempre foi marcada por sofrimento, algumas vezes mais outras menos, mas sempre carregando o pesado fardo de ser “diferente”. Basta olharmos para o passado mais distante possível e lá encontraremos alguém ou algumas pessoas que sentiram na pele a dor de ser diferente diante de grupos que pregavam a igualdade. Fixemos nossos olhares para a Idade Média. Por muito tempo foi considerada o período mais sombrio da humanidade, mas para os deficientes nada mais era que mais um tempo de exclusão e diferença.
Muitos relatos foram feitos e muitos pensadores, por vez, fizeram menção a esta problemática, sobretudo os estudiosos ligados ao Cristianismo, pois era ele quem mantinha grande parte dos escritos dessa época, afinal de contas naquele período a massa populacional não possuía saberes básicos (por nós hoje considerados) como ler e escrever. Com o desenvolvimento do Cristianismo, a concepção de homem passou por modificação e agora este passa a ser um ser criado por Deus e dotado de razão. Tratado, também, como criatura de Deus, o deficiente passa a ser possuidor de uma alma e exterminá-lo não se fazia mais