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DO HÁBITO AO PRAZER: A leitura e a escrita discente no ensino superior

PRADO; Edna Cristina, BUENO; Giselle Madureira

“A pedagogia, embora apresente teorias, é uma ciência sobre a prática e para a prática.[...] Muitos professores têm-se portado em sala de aula como simples transmissores de conceitos, teorias e metodologias administrativas, e os alunos, por sua vez, transformam-se em meros espectadores e, quando muito, repetidores.[...]À universidade cabe uma tarefa muito mais complexa do que simplesmente transmitir informações; a ela cabe a tarefa de ensinar os alunos a construírem conhecimento, que deve ser entendido como a capacidade de elaborar, refletir, relacionar as várias informações recebidas, muitas vezes a partir do diálogo e da relação interpessoal.” ( p. 2).

“As estruturas curriculares são compostas por disciplinas técnicas, humanísticas e ferramentais.[...] Entretanto, essas três vertentes vão de encontro ao perfil dos alunos ingressantes que, por sua formação pessoal e escolar anterior à graduação, se caracteriza por lacunas de conhecimentos básicos que comprometem sua profissionalização. Entre as principais deficiências lingüísticas apresentadas estão os erros conceituais; ausência de um saber elementar; dificuldades quanto à escrita e interpretação de texto; deficiência em atividades de pesquisa; hábitos de estudo e desconhecimento da língua materna como um saber historicamente sistematizado.” (p.3).

“Ao estabelecer vínculos entre o mundo do ensino e o mundo real das organizações, essa metodologia permite ao aluno analisar, decidir e avaliar alternativas, aprendendo a encontrar respostas e soluções sem a dependência direta do professor; isso porque ela permite aos alunos uma oportunidade de aprender a teoria através da prática, em vez de aprender (se é que seja possível) exclusivamente por memorização.”