Histórico de 10 praças
Uma das mais famosas praças de Roma surgiu quando, no século XI, o Papa Pascoal II construiu uma capela no local do tumulo de Nero, onde mais tarde, entre 1472 e 1477, foi construída a igreja Santa Maria del Popolo sob o pontificado de Sisto, dando nome a praça. Em 1573, o Papa Gregório XIII adorna no centro da praça uma fonte de Giacomo della Porta, que depois é deslocada para o início da Via del Corso por ordens Domenico Fontana e Sisto V, no ano de 1589, coloca na praça um grande obelisco no centro da praça, trazido por Augusto do templo dos Faraós Ramsés II e Mineptah, o obelisco Flaminio, com 24 metros de altura. Por volta de 1655 e 1660, o Papa Alexandre VII, encarregou Giano Lorenzo Bernini de restaurar igreja Santa Maria del Popolo novamente, dando-lhe um ar de barroco que permanece até hoje. Nessa reforma foram construídas as igrejas gêmeas, Santa Maria in Montesanto (1676) e Santa Maria dos Milagres (1678), renovando drasticamente a aparência da praça.
A presente forma da praça assume essa forma apenas no final do século XIX, na época da ocupação napoleônica, o arquiteto Giuseppe Valadier, refez um planejamento arquitetônico e urbano para praça. Antes era apenas uma praça de forma trapezoidal que se alargava em direção ao Trident, formado pela Via del Corso, Via dela Babuino e Via Ripetta. Com a intervenção a praça assume uma forma elíptica na parte central, decorada com inúmeras fontes de estátuas que se estendem na direção do rio Tigre. Sob o pontificado do Papa Leão XII, em 1818, Valadier substitui a fonte de della Porta por uma nova, com quatro leões em mármore que pela boca jorram água em uma banheira colocada em um pequeno lance de escadas. Logo depois ele fez mais duas fontes que ficam nas laterais da praça, a estruturas das fontes é igual, a única está no centro, um grupo de estátua. Na fonte ocidental a estátua de Netuno ladeado por tritões com golfinhos. Na fonte leste, um grupo de rochas detém a