HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS OCUPACIONAIS E NÃO OCUPACIONAIS
Quando a análise é feita segundo características das pessoas, várias categorias podem ser utilizadas; algumas são inerentes como sexo, idade, etnia, e outras, adquiridas como situação conjugal, estado imune; e ainda, algumas que são derivadas de atividades como lazer e profissão ou de sua condição socioeconômica e de acesso a serviços de saúde.
Quando a situação de saúde é analisada segundo características da pessoa, deve-se buscar entre essas várias categorias aquela ou aquelas que se mostram mais relevantes para a mensuração e comparação de riscos.
Quando a descrição de uma determinada doença ou evento adverso à saúde é feita de acordo com o espaço é possível ter uma visão da dispersão do problema em determinado território, assim como a localização de áreas de maior incidência.
Nestes casos, pode ser utilizado como ponto de referência o local de residência, local de trabalho, escola, unidade hospitalar, com o objetivo de identificar locais ou grupos populacionais de maior risco para a ocorrência da doença. Da mesma forma, podem ser usadas unidades geográficas, tais como países, Estados, municípios, setores censitários ou ainda áreas rurais ou urbanas, etc.
Nesse tipo de análise é importante conhecer as prováveis fontes de infecção e a forma de disseminação do agente etiológico. Quando é possível verificar uma associação entre a ocorrência da doença e determinado local, geralmente é possível inferir que os fatores de risco para a elevação da incidência da doença encontram-se nas pessoas que lá vivem ou no ambiente ou, ainda, em ambos.
A determinação desse contínuo estado de mudanças, diz respeito à estrutura epidemiológica e pode estar vinculada à forma particular de interação dos diversos fatores relacionados ao agente, ao meio e ao