História dos supercondutores
Em 1908 Heike Karmelingh Onnes chegou a liquefação do Hélio na temperatura de 1K, chegando a temperaturas tão baixas, Karmelingh começou estudos sobre o comportamento elétrico de certos materiais a baixas temperaturas, como já era conhecido que a resistência elétrica varia de acordo com a temperatura (maior resistência a altas temperaturas e menor resistência à baixas temperaturas).
Os Karmelingh acreditava que a resistividade cairia lentamente conforme a diminuição da temperatura, mas ao expor uma amostra de Hg ao Helio líquido propôs: “O Mercúrio, a 4,2K, entra em um novo estado, o qual, suas propriedades elétricas, pode ser chamado de estado de supercondutividade”, quando a temperatura for 4,2K a resistividade cai de modo . Karmelingh propusera que a resistividade, no zero absoluto, seria zero, já que os átomos cessariam suas vibrações. O estado de zero absoluto corresponde a 0K (-273,15°C).
Em 1933 os físicos alemães Walther Meissner e Robert Ochsenfeld realizaram uma experiência que demonstraria outra propriedade dos supercondutores. Em um condutor submerso em um fluxo magnético, conforme as Leis da Eletrodinâmica, esse fluxo magnético penetra no condutor. Os supercondutores expulsam o fluxo magnético, isto é, nenhuma parte do fluxo no qual o supercondutor está imerso adentrará no mesmo.
Em 1935, os Físicos ingleses Fritz e Heiz London formularam a explicação fenomenológica para o efeito Meissner, prevendo que o campo magnético caia exponencialmente no interior do supercondutor em relação à profundidade de penetração.
Em 1950 os físicos, na época soviéticos, Vitaly Lazarevich Ginzburg e Lev Landau criaram o modelo Ginzburg-Landau que é uma teoria fenomenológica que usa a teoria quântica para descrever os efeitos do campo magnético nos supercondutores.
Em 1957 os cientistas americanos John Bardeen, Leon Cooper e John Schrieffer formularam a teoria BCS que explica a origem da supercondutividade dando fundamento às teorias