História dos, nos e por meio dos periódicos
Aluno: Rejanilson Moura Monteiro
5º Período de Lic. Em História
UERN - Campos Central Mossoró
O uso de periódicos tanto como fontes quanto como objeto de estudos históricos num primeiro momento não foi ou não tiveram grande importância até a década de 1930. A concepção positivista dizia que todos os documentos deveriam possuir uma objetividade, neutralidade e credibilidade, onde estes estavam prontos e acabados bastando transcrevê-los para se obter uma história verdadeira e absoluta.
Segundo Tania Regina (2005), a adoção das fontes impressas como jornais, revistas ou periódicos pelo historiador, foi lentamente sendo adotada ao longo da história contemporânea. A autora relata que na década de 70 tinham pouquíssimos trabalhos baseados em fontes jornalísticas ou revistas no Brasil, mesmo tendo uma bibliografia e edições significativas os historiadores relutavam em utilizar tais fontes devido a diversos fatores como: “[...] o peso da tradição dominante durante o século XIX e das décadas iniciais do XX, associada ao ideal de verdade dos fatos, que se julgava atingível por intermédio dos documentos, [...]” (LUCA, 2005. p.111-112).
O surgimento da "História Nova", pela chamada Escola dos Annales a concepção de fontes e objetos históricos passou a ser mais ampla e diversificada, propondo com isso romper com o tradicionalismo da História movida apenas pelo caráter político, econômico e social, e fazendo assim uma busca de novas abordagens, problemas e objetos, com essa nova visão passariam a olhar as questões culturais, cotidianas, mentais, étnicas, de gênero, minorias, vencedores e vencidos, sem negar a relevância das questões estruturais da longa duração e também nas conjunturas econômica, demográfica, política e