História do rx e princípios físicos
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HISTÓRIA DOS RAIOS-X O tubo catódico, inventado por William Crookes (1832-1919), consistia em um tubo de vidro que, quando aquecido, fazia com que o condutor metálico transmitisse elétrons (raios catódicos) em direção a outro condutor. Os tubos a vácuo mais conhecidos naquela época eram: Geissler, Pluecker, Hittorf, Crookes e Leonard. Em 1894, Leonard, um pesquisador que continuou as pesquisas do seu professor Heinrich Hertz (1857-1894), descobriu que os raios catódicos sensibilizavam uma chapa fotográfica. Quando colocava um disco de alumínio na frente do trajeto dos raios, o mesmo descarregava, mas quando colocava a mão na frente, isso não ocorria: os raios defletiam em um campo magnético; Leonard, porém, não foi o descobridor dos raios X, apesar de ter feito todas essas experiências. Muitos cientistas “tropeçaram” nos raios X e não o perceberam. Em 1838, o físico inglês Michael Faraday (1791-1867) realizou experimentos com descargas elétricas em gases rarefeitos, mas não conseguia uma boa qualidade do vácuo. Em 1876, o físico alemão Eugen Goldstein (1850-1931) apresentou uma interpretação dos raios catódicos, segundo a qual estes seriam ondas no éter. Para William Crookes, os raios catódicos eram moléculas carregadas, interpretação usada até hoje; uma descarga elétrica em gás rarefeito. Wilhelm Konrad Roëntgen (1845-1923), professor da Universidade de Wurzburg, Alemanha, realizava pesquisas com o tubo de Crookes quando descobriu os raios X. Em novembro de 1895, observando a condução elétrica no tubo de Crookes, Roëntgen notou uma luminosidade na tela coberta com platinocioneto de bário. Ele girou a tela para que o material fluorescente ficasse em frente ao tubo e, ainda assim, a fluorescência apareceu. Ao colocar sua mão na frente do tubo verificou que seus ossos ficavam projetados na tela. Deu a esse raio o nome de X, pois não sabia do que se tratava. Essa descoberta teve grande repercussão nos meios de comunicação da época. Em 1896, registra-se