História do pensamento econômico

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO
Belo Horizonte - 2013

1. ESCOLA FISIOCRATA

Em meados do fim do século XVII e início do século XVIII tem-se o soerguimento da economia como ciência. Na França, como uma reação ao mercantilismo colbertista (famoso na produção de artigos de luxo) e com grande influência Iluminista, surge a Escola Fisiocrata. Esta é considerada a primeira manifestação científica da economia; uma primeira alternativa ao modelo mercantilista, vigente; discurso defendido com a elaboração do "Tableau Économique" ou "Quadro Econômico" por Quesnay, um dos principais pensadores fisiocratas. Para Quesnay e os demais fisiocratas, palavra que significa "governo da natureza", a riqueza era fruto da exploração (fertilidade) da terra, consideravam a terra como fator único de produção. Isto é, acreditavam que somente a agricultura gerava um claro excedente sobre o custo, de forma que a produção agrícola constituía a base e a fonte de toda riqueza. Ideia contrária à Marx e aos mercantilistas, que diziam que o excedente era produto acumulado do trabalho, isto é, uma atividade econômica "não-agrícola" (comércio, indústria). Os fisiocratas defendiam então o princípio do "laissez-faire, laissez-passar" (deixar fazer, deixar passar), o qual defende uma intervenção mínima do Estado sobre a economia. Deveria usar seu poder apenas a segurança dos indivíduos e dos bens, mantendo a paz. Isto, pois, pensavam que a regulação impede o fluxo de renda por todas as classes e, portanto, o desenvolvimento econômico. Sendo assim, dão origem do Liberalismo Econômico.

2. ESCOLA CLÁSSICA

O Liberalismo e o Individualismo dos clássicos estavam associados ao bem comum: os homens ao alcançarem o ápice da satisfação pessoal, com o mínimo de perda ou esforço estariam contribuindo para a obtenção do pleno bem-estar social. Tal equilíbrio, segundo Adam Smith, aconteceria devido uma espécie de mão invisível: