História do Brasil
Aluno: Levson Tiago Pereira
Disciplina: Brasil II
Professor: Carlos Bittencourt
Festas religiosas, cultura e política no Império do Brasil As autoras principiam o capítulo explicitando que a reflexão historiográfica em torno das festas religiosas possibilita a observação de como se desenvolviam os trâmites políticos da época, como ocorria a construção, reconstrução e manutenção da identidade cultural negra e como se dava a relação do indivíduo negro com o meio social. Seguindo esta perspectiva é importante salientar que a defesa da autonomia das festiva religiosas teve papel relevante para a construção e consolidação da comunidade negra no Brasil. A luta em favor do direito de poder festejar seus princípios culturais permitiu aos negros e afrodescendentes manterem e desenvolverem sua identidade ética e aos poucos galgarem uma liberdade cidadanica. É bem colocado no texto que as festividades negras causavam muitas inquietações nas autoridades governamentais, portanto principalmente no período compreendido entre 1830 e 1840 foram criadas e adotadas várias medidas visando o controle das “folias”, “batuques”, “vozeiras” ou “tocadas de pretos” como se referiam as autoridades governamentais, religiosos e senhores as festividades religiosas. O período supracitado foi um momento delicado para a elite imperial e de maior repressão as festividades dos negros e seus descendentes, pois havia o medo de haver rebeliões e por este fato as autoridade se mantiveram alerta aos possíveis “ajuntamentos de negros”. A legislação das medidas criadas para o controle das festas negras no século XIX teve como fiscalização a instância governamental das Câmaras Municipais em cada cidade. Um exemplo citado no texto foi a postura municipal que o Rio de Janeiro tomou em proibir o “ajuntamento” de mais de quatro escravos em locais públicos, e previam multas para batuques em casas particulares que causassem incômodos aos vizinhos e a