História do Brasil
O choque inevitável entre Colônia e Metrópole: o funcionamento do sistema de exploração colonial gerava contradições na medida em que para explorar era preciso desenvolver a Colônia. O desenvolvimento fortalecia a classe colonial que veio a se opor aos interesses metropolitanos. As tensões insuportáveis entre Colônia e Metrópole explodiram em diversas revoltas.
Revolta de Beckman: foi liderada pelo senhor de engenho Manuel Beckman, tendo como palco o Estado do Maranhão, em 1684. Essa revolta foi motivada pela crise de mão-de-obra que a Companhia Geral de Comércio do Estado do Maranhão não conseguiu solucionar e pelas dificuldades econômicas da empresa açucareira. Reprimida a revolta pelas forças metropolitanas, Manuel Beckman e mais dois chefes do movimento foram enforcados.
Guerra dos Mascates: foi o conflito entre os senhores de engenho de Olinda e os comerciantes de Recife, apelidados de mascates. Os senhores de engenho, revoltados contra a autonomia administrativa pretendida por Recife, organizaram uma rebelião que eclodiu em 1710. Ao final do conflito, os mascates saíram vitoriosos e Recife tornou-se a capital de Pernambuco.
Conjuração Mineira: teve como palco o ambiente de Minas Gerais, na fase da decadência da exploração do ouro (1789). As idéias liberais européias e o clima geral de descontentamento diante dos pesados impostos incendiaram a revolta num influente grupo de conspiradores.
O projeto dos inconfidentes incluía medidas como: libertar o Brasil de Portugal, constituindo uma República, com capital em São João Del Rei; fundar uma Universidade em Vila Rica; desenvolver manufaturas no País e estimular a agricultura. A Conjuração Mineira foi traída por alguns elementos que faziam parte do próprio grupo. O Governo agiu rapidamente, prendendo, julgando e condenando os implicados. Mas, somente Tiradentes foi condenado à morte, sendo enforcado e esquartejado, no dia 21 de abril de 1792.
Conjuração Baiana: