História das repúblicas/Idade moderna
Essa república tinha como sua principal assembleia os Estados Gerais, que eram formados por representantes das sete províncias e que escolhiam uma liderança executiva em tempos de paz (o raadspensionaris) e outra liderança em tempos de guerra (o stadthouder). Ostadthouder era sempre o Príncipe de Orange, o que era um resquício do regime monárquico anterior.
O século XVII foi o período áureo dessa república, não apenas no campo econômico, mas também nos campos militar e artístico. Artistas como Rembrandt, Albert Eckhout e Vermeer são deste período.
No mesmo século, a Inglaterra viveu um curto período republicano com a deposição e execução do rei Carlos I pelas forças parlamentares lideradas por Oliver Cromwell. Após a morte de Cromwell, em 1658, ocorreu um aumento da agitação popular, o que levou o parlamento a restaurar a monarquia inglesa sob o reinado de Carlos II, filho de Carlos I, em 1660.
No século XVIII, a República das Sete Províncias dos Países Baixos entrou em decadência devido às inúmeras guerras que travou contra Inglaterra, França, Espanha e Portugal e terminou em 1795, com a invasão do país pelas tropas de Napoleão.
O século XVIII destacou-se pelo pensamento dos chamados filósofos iluministas. Alguns deles, como o francês Rousseau e o inglês John Locke, defendiam que a legitimidade dos governos estava no poder que lhes era concedido pelo povo. Tal conceito serviu de base para a formação dos