história da saúde no brasil
No início da república foi estabelecida uma organização política estilo capitalista e, embora o voto fosse direto,os coronéis impunham normas que satisfaziam seu interesse capitalista agrário.
Nesta época, o quadro sanitário era precário, deixando as cidades à mercê das epidemias. O Rio de Janeiro se encontrava caótico, caracterizado pelas diversas doenças graves que adoeciam a população, criando uma crise na saúde coletiva e no comercio exterior.
Nesse cenário, Oswaldo Cruz (diretor do departamento federal de saúde pública) tomou como missão a erradicação da febre amarela na cidade na, então, capital do país. Entretanto, a falta de informação e a obrigatoriedade da vacina culminaram na chamada revolta da vacina por parte da população.
Apesar da reação da população, modelo de Oswaldo Cruz, conhecido como campanhista, conseguiu controlar epidemias, inclusive a febre amarela e tornou-se uma proposta de intervenção hegemônica durante décadas. Mais tarde, o sucessor de Oswaldo Cruz reestruturou o departamento e introduziiu a propaganda e a educação sanitária, inovando o modelo campanhista. Alem disso, foram criados órgão especializados contra tuberculose, lepra e doenças venéreas, assistência hospitalar, infantil, higiene industrial, expandiram atividades de saneamento e criou-se a escola de enfermagem Anna Nery.
No início do século XX, o acumulo de capital proveniente do café tornou possível o início do processo de urbanização que foi acompanhado do crescimento desordenado da população urbana.