História da prefabricação de concreto no brasil
Atualmente verifica-se uma significativa organização em alguns subsetores, onde são encontrados modernos sistemas construtivos e processos de gestão industrial. Entre estes sistemas, destacam-se os prefabricados em concreto armado.
Podemos considerar a utilização de prefabricados em três períodos:
• 1950-1970: a Segunda Guerra Mundial causou uma grande devastação, que acabou gerando a falta de edificações. Havia uma extrema necessidade, em curto prazo, de adotar um novo método para a reconstrução, construções como hospitais, escolas, enfim. Então os edifícios construídos nessa época eram compostos por elementos prefabricados, cujos componentes eram fornecidos por um mesmo fornecedor, com isso acabou formando um ciclo chamado de ciclo fechado de produção, fato esse que ficou marcado pela homogeneidade, constância e rigidez na arquitetura.
• 1970-1980- Período em que ocorrem alguns acidentes com edifícios que adotaram o uso dos prefabricados. Com isso acabou gerando rejeição social a esse tipo de construção. Como conseqüência acabou havendo um declínio dos sistemas de prefabricados de ciclo fechado de produção.
• Pós 1980 – Caracterizou-se por ocorrer diversas demolições de edifícios, como conseqüência da rejeição social e deterioração funcional. Caracterizou-se também por adotar elementos prefabricados de ciclo aberto, ou seja, a base de componentes compatíveis, de origens diversas.
Como o Brasil não sofreu devastações devido à Segunda Guerra Mundial, não houve a mesma necessidade, como ocorrido na Europa. Sendo assim, a primeira grande obra que se utilizou elementos prefabricados foi o hipódromo da Gávea, no Rio de Janeiro. Porém a preocupação com a racionalização e a industrialização dos sistemas construtivos teve início no fim da década de 50. Nesse período a construtora Mauá, executou vários galpões pré-moldados nos canteiros de obras, com isso. Em alguns foi utilizado o processo de executar