História da fotografia
A base da invenção da fotografia é a CAMÂRA ESCURA. O conhecimento de seus princípios óticos se atribui a Aristóteles, anos antes de Cristo. A câmara escura era usada no século XVI para observação de eclipses e ainda no auxílio para artistas e desenhistas. Ela consistia num compartimento fechado e sem iluminação, em que uma pequena quantidade de luz transpassava através de um orifício ou fresta. Assim, projetava na parede oposta, a imagem externa de forma invertida. Foi uma grande invenção no campo da óptica, descrita por Leonardo da Vinci (1452-1515) que fez significativas análises científicas em seu livro de Notas. Durante grande parte dos séculos XVII e XVIII, a câmara escura foi largamente usada para o estudo da perspectiva na pintura, só que já munida de avanços tecnológicos típicos da ciência renascentista, como lentes e espelhos para reverter a imagem. A câmara escura só não podia estabilizar a imagem obtida.
• A câmara escura foi a primeira máquina fotográfica da história, se assim podemos dizer. Com seu aperfeiçoamento, como a criação de lentes, por exemplo, o que proporcionou imagens mais nítidas, surgiu outra necessidade: como fixar as imagens?
Foi somente em meados do século XIX, o “século das ciências” que tornou-se possível a conservação das impressões luminosas, ou o registro das sombras, ou seja, afixação das imagens. Niepce, Daguerre eTalbot e suas insistentes pesquisas nos permitiram a conhecer uma imagem impressa pela ação direta da luz.
Thomas Wedgwood deu um importante passo nesse sentido, tendo usado, no início do século XIX, a substância química nitrato de prata para fixar as imagens da câmara escura. Entretanto, este processo durava várias horas.
Muitos cientistas pesquisaram os materiais fotossensíveis, o princípio químico da fotografia, mas as imagens gravadas nestes materiais, quando expostos à luz dentro da câmara escura, não permaneciam fixas. Nas primeiras décadas do século XVIII,