História da cidade - resumo capitulo 9 e 11

AS CIDADES ITALIANAS NA RENASCENÇA O novo método de projeção estabelecido no início do século XV se aplica teoricamente a todo gênero de objetos, desde os artefatos menores à cidade e ao território. Mas na prática o novo método não consegue produzir grandes transformações nos organismos urbanos e territoriais. Não há necessidade de fundar novas cidades ou de aumentar em larga escala as já existentes. Os governos renascentistas não têm estabilidade política e os meios financeiros suficientes para realizar programas longos e comprometidos. A arquitetura renascentista realiza seu ideal de proporção e de regularidade em alguns edifícios isolados, e não está em condição de fundar ou transformar uma cidade inteira.
PIENZA
Em 1459, o Papa Pio II visita um busgo no território de Siena, e por lá resolve construir uma residencia temporária para si e para sua corte. A catedral tem três naves da mesma altura e em seu interior não tem qualquer decoração,exceto as pinturas encomendadas aos mais famosos pintores de Siena. Ao redor do centro monumental inserem-se outros edifícios secundários, os edifícios principais se distinguem pela maior regularidade arquitetônica, não pelo maior tamanho. A seguir não são feitas outras mudanças, e a cidade de Pio II volta a ser um burgo afastado do interior. O equilíbrio alcançado por um instante neste primeiro arranjo urbano da Renascença, não é perturbado por adições posteriores, e ainda pode ser apreciado nos espaços das ruas e dos edifícios, mesmo que a vida para a qual estava destinado tenha desaparecido há muitos séculos.
URBINO
Urbino é uma cidadezinha de 40 hectares, construída sobre duas colinas. Na depressão central está o centro, com a Igreja de São Francisco; daqui a rua principal desce em direção à Porta Lavagine, de onde parte o caminho para Rimini e a Planície da Romagna. Por volta de 1465, este edifício é incorporado num novo organismo, que se desenvolve ao redor de um pátio porticado mas se articula livremente em