História da arte
Segundo Platão Arte, é a arte do raciocínio, como a própria filosofia no seu grau mais alto, isto é, a dialética. (Abbagnano, p. 81).
Tanto a arte como a estética (filosofia da arte) têm preocupado pensadores desde Platão, sem, no entanto resolverem questões inerentes à arte como a do Belo.
A obra de arte só pode ser apreciada e compreendida no contexto de seu tempo.
A arte é uma cadeia de relações surgidas de passados longínquos e remotos.
Apreciar arte é muito mais do que um mero prazer estético, é aprender e compreender o seu significado. Nenhuma obra pode ser entendida fora de seu contexto histórico.
Sobre os estilos:
Mesmo havendo uma multiplicidade de enfoques artísticos podemos distinguir tres grandes correntes estilísticas - o naturalismo, o idealismo e o expressionismo que caracterizam os diversos estilos históricos assim como os estilos individuais dos artistas. Tais correntes não se excluem, mas se interpenetram no estilo da época ou na obra de um artista (Ostrower, 1983).
Naturalismo - descrição da realidade de um ponto de vista particular. Os impressionistas representam, em vez de um objeto material, um fenômeno da natureza: a luminosidade atmosférica.
Idealismo- descrição da realidade de um ponto de vista geral. O artista idealista reduz certas particularidades da natureza e do homem, estabelecendo um padrão geral de representação.
É sobretudo no equilíbrio entre ritmos e tensões, entre fluidez e pausas que as obras idealistas são consideradas clássicas.
Os renascentistas preservavam a geometria do espaço aproximando-se de um cânone ideal.
Expressionismo- funda-se sobretudo nas emoções. As formas estruturais do espaço são caracterizadas por uma movimentação maior.
Predominam os contrastes e as tensões espaciais.
Na forte inquietação que emana das obras expressionistas, o evento individual é elevado ao superindividual, reconduzindo, assim, ao âmbito da experência coletiva.
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