História da arte do século xx
1.1 Resumo
O Futurismo surge em Paris, no ano de 1909, a partir da publicação de seu primeiro manifesto, no jornal Le Fígaro, assinado pelo poeta italiano, Fillipo Tomaso Marinetti. Este estilo propunha a glorificar estética e comportalmente o mundo moderno, a velocidade, a mecanização e a guerra. Transformava defeitos em qualidades com um toque de boemia e sobretudo, um desrespeito completo pela tradição. Seria não somente uma estética, mas uma ética e uma lógica. Sua grande obra literária são os manifestos, pois possibilitam uma série de conveniências, tais como: a linguagem telegráfica, a rapidez e a divulgação quase imediata. A maior parte da produção futurista tem uma intenção descritivista, mas em casos extremos, sua busca é traduzir o movimento como um estado de coisas representado por formas e cores e não personificado em uma figura conhecida, tal qual humana e animal. A representação de movimento é feita através da fotografia, a qual une o tempo ao espaço. Busca instrumentos para tornar visível, na poesia, na pintura e na música, os traços estéticos fundamentais da máquina e da metrópole modernas, reproduzindo efeito sonoro ruidoso da guerra. Na década de 20, o cinema, suprema expressão da atividade futurista, faz temas sobre novos sons, cores e formas ao grande público, com a intenção de retratar uma nova sensibilidade. Objetos de uso pessoal e vestuário são construídos a partir da lógica futurista, e com a aparição de novos materiais sintéticos, a atividade poética é solicitada para escrever poemas publicitários em louvor da nova forma de materiais que desbanca as produções baseadas em matéria-prima natural. Exerce grande capacidade para gerar outros movimentos. Para citar exemplos: o ‘Vorticismo’ inglês e o “Cubofuturismo’ russo,