História da Arquitetura I Arq Medieval 1
Arquitetura Medieval
Arquitetura Românica
Época de peregrinações e do desejo de difundir o catolicismo pela Europa, por isso as igrejas não possuem arquitetura tão elaborada e dimensões grandiosas, são apenas pequenos postos.
A história da construção na Idade Média se baseia na passagem progressiva de um sistema estrutural da massa ativa até um sistema estrutural de vetor ativo, assim passando se um sistema de disseminação de forças para um de concentração de forças. As construções estão conectadas, mas funcionam separadamente, como pequenos módulos justapostos.
No início da Idade Média as abóbadas não eram comumente utilizadas, especialmente por causa da frequência de incêndios. As paredes eram mais finas e possuíam pilares grossos somente onde havia “descarga” de peso. E para equilibrar a estrutura, surgiram os contrafortes, que transferem diretamente os empuxos para o solo.
Avanço na construção: o arco de descarga ou arco adintelado - incorporado às paredes laterais – fazendo com que elas deixem de ser homogenias, sobrecarregando as forças diretamente nos pontos de sustentação.
Espessura contínua das paredes são substituídas por espessuras diversas que atuam com o mesmo ritmo.
Os elementos que definem a arquitetura românica em suas origens: emprego do arco semicircular; substituição da cobertura plana de madeira da nave central por sistema de abóbadas, geralmente semicilíndrica - sustentada por arcos semicirculares; a utilização de reforços; em igrejas maiores, o predomínio da planta em cruz latina, com três ou cinco naves, e a subordinação dos ornamentos escultóricos e pictóricos ao conjunto arquitetônico; grande espessura das paredes. Características Plásticas: sobriedade; aspecto resistente; repetição de elementos construtivos - janelas e colunas; interior pesado e escuro, poucas e pequenas aberturas; fachadas com modulação geométrica expressando as divisões da planta.
Castelos no período românico: principalmente torres com