História Contemporânea 1
Instituto de Ciências Humanas – IH
Departamento de História – HIS
Disciplina: História Contemporânea 1
Professor: Thiago Tremonte de Lemos
Aluna : Mayra Machado
Avaliação
Questão 1 : De acordo com Habermas, falar da modernidade é se referir também a respeito da razão e de sua ligação com o princípio da subjetividade. Principio este que foi visto por Hegel como o “princípio dos tempos modernos” (Habermas, 1998:27), pois o mundo moderno passava por um período de transição no que se refere ao progresso. As transformações que ocorreram entre o mundo antigo e moderno fizeram com que a ciência se tornasse algo fundamental para a sociedade, apesar de permanecer como base a tradição que ainda ocupava o centro das formas de racionalização dos homens. Logo, não podemos pensar na ciência moderna sem considerar a nova configuração da modernidade, como por exemplo, as relações entre homem e objeto, ou a atuação do homem e da natureza como agentes da história. A transformação estrutural da ciência ao longo da modernidade, portanto, está inscrita no mesmo rol de personificação do principio da subjetividade que envolve sociedade, Estado, religiosidade, moral, arte e demais manifestações humanas dessa grandeza (Habermas, 2000: 27,28). O estudo sobre o conceito de subjetividade procura identificar a situação presente na modernidade, visto que se trata de uma razão que se caracteriza por centralizar o cognoscente. O sujeito cognoscente é aquele que tem autonomia no processo de construção de seu conhecimento.
Vimos no texto de Foucault, As Palavras e as Coisas, as diferenças entre ciências humanas e as ciências modernas, e que nesse processo de diferenciação entre ciências humanas e modernas surge também a troca de valores entre o sujeito e o objeto. As ciências humanas não são reconhecidas como ciência por se tratar de um saber que se constrói ao longo do tempo, para Foucault a noção do Saber não é a mesma do Conhecimento. A relação do