HISTORIA
A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu.
As plantações ocorriam no sistema de monocultura, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando ao comércio exterior.
O Brasil se tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII. As principais regiões açucareiras eram a Bahia, Pernambuco, parte do Rio de Janeiro e São Vicente (São Paulo).
A importância da cana de açúcar nos dias de hoje é devida à sua múltipla utilidade, podendo ser empregada in natura, sob a forma de forragem, para alimentação animal, ou como matéria prima para a fabricação de rapadura, melado, aguardente, açúcar e álcool. Seus resíduos também tem grande importância econômica: o vinhoto é transformado em adubo e o bagaço em combustível.
O Brasil lidera a lista dos 80 países produtores, respondendo por 25% da produção mundial.
Plantio em grande escala da cana transformou o Brasil em principal fornecedor de açúcar para a Europa – até chegar a concorrênciaUm dos propósitos para a descoberta de novas terras, na época das Grandes Navegações, era a falta de áreas cultiváveis na Europa em que pudessem prosperar espécies de plantas como a Cana-de-Açúcar, cujo produto, o açúcar, era escasso e caro no Velho Continente. Portugal plantava cana nas ilhas de Cabo Verde, Açores e Madeira. Ainda assim, eram poucas as terras apropriadas para a cultura.
Com a Descoberta do Brasil, a Cana-de-Açúcar