Historia fotografia
A fotografia nasceu de muitas experiências de alquimistas e químicos quanto à ação da luz. Desde 1525 sabia-se do escurecimento dos sais de prata. O trabalho do físico alemão Johann Henrich Schulze, em 1727, e do químico suíço Carl Wilhelm Scheele, em 1777, comprovou que o enegrecimento dos sais se deve à ação da luz. Após inventar o fisionotraço e a litografia, o francês Joseph-Nicéphore Niepce obteve, em 1817, imagens com cloreto de prata sobre papel. Em 1822, ele fixou uma imagem pouco contrastada sobre uma placa metálica: as partes claras em betume-da-judéia (insolúvel sob a ação da luz) e as sombras na base metálica. Quatro anos depois, Niepce produziu a primeira fotografia conseguida no mundo, tirada da janela de sua casa e preservada até hoje.
Louis-Jacques Mandé Daguerre pesquisou com Niepce desde 1829 e dez anos mais tarde lançou o processo chamado daguerreótipo, em que uma placa de cobre prateada e polida, submetida a vapores de iodo, formava sobre si uma camada de iodeto de prata. Exposta à luz numa câmara escura (de quatro a dez minutos, conforme a iluminação do objeto, e com abertura em torno de f/15), essa placa era revelada em vapor de mercúrio aquecido, que aderia às partes onde a luz incidia e mostrava as imagens, fixadas por uma solução de tiossulfato de sódio. Embora o daguerreótipo não permitisse cópias, o sistema de Daguerre logo se difundiu por todo o mundo. Os tempos de exposição, de início muito longos, encurtaram-se com o trabalho do austríaco Friedrich Voigtländer, que em 1840 criou lentes com abertura maior, e do britânico John F. Goddard, que ressensibilizava a placa com bromo.
O químico britânico William Henry Fox Talbot lançou, em 1841, outro processo para obter e fixar imagens, o calótipo. Um papel impregnado de iodeto de prata era exposto à luz em câmara escura, e depois a imagem era revelada com ácido gálico e fixada com tiossulfato de sódio. Daí resultava um negativo, que era impregnado de óleo até tornar-se