Historia dos Compisitos

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História dos Compósitos
No passado, os materiais desenvolvidos para o uso quotidiano marcaram as diferentes Eras (do Ferro, do Bronze, do Ouro, entre outros) e o progresso das civilizações. Depois do controle do fogo e invenção da roda, a fiação foi provavelmente o desenvolvimento mais importante da humanidade, pois permitiu a sua sobrevivência noutras zonas e o início da expansão humana por toda a superfície da terra. A fabricação manual de tecidos flexíveis e a fiação de fibras como o algodão, o linho (um dos tecidos mais antigos da humanidade) e a juta (às plantas do gên. Corchorus, da fam. das tiliáceas, de que se extrai a fibra têxtil de mesmo nome) foram um grande avanço quando comparado com as peles de animais também muito utilizadas por povos antigos.
Desta forma os recursos naturais foram largamente usados e rapidamente apareceram os primeiros compósitos. Por exemplo, paredes reforçadas com feixes de palha para aumentar a integridade estrutural, bem como arcos e carroças constituídos pela união de paus, ossos e chifres de animais para uso pessoal. Estes antigos compósitos foram mais tarde substituídos por materiais mais resistentes como a madeira e o metal.

Arcos Coreanos feitos com compósitos.
Os compósitos são originários das primeiras sociedades agrícolas e de certa forma foram esquecidos durante séculos. O verdadeiro reaparecimento destes materiais começou com o uso de estruturas compósitas leves para muitas soluções. Inicialmente eram utilizados em aplicações eléctricas como dielétricos e cúpulas de radar pelas suas propriedades eletromagnéticas.

Suporte dielétrico: destina-se a dar sustentação e fixação aos cabos ópticos, coaxiais, cordoalhas dielétricas e cordoalhas convencionais.

Cúpula de radar: retira a interferência de ondas eletromagnéticas.
Nas décadas de 80 e 90, o uso de compósitos tornou-se muito comum para melhorar o desempenho de veículos, segurança e aviões militares.

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