Historia do refrigerante
Na verdade os primeiros refrigerantes sequer podiam ser chamados assim já que a mistura vendida em 1676 em Paris era composta de água, sumo de limão e açúcar. Ou seja, vendiam limonada como refrigerante. Pois bem, na época da “limonada-refrigerante” não existia um importante composto básico do refrigerante moderno, a água misturada ao gás carbônico, ingrediente responsável pelo gás do produto.
Entre 1772 e 1773 o inglês Joseph Priestley e o francês Antoine Lavoisier tiveram sucesso ao tentar recriar a água gaseificada com o recurso de uma bomba que auxiliava no processo de fixar o gás na água, com o objetivo de adicionar ingredientes curativos às bebidas gaseificadas. Anteriormente a invenção de Priestley e Lavoisier, os europeus importavam água gaseificada vinda de certas regiões da Bélgica. Certo tempo depois, em 1782, o farmacêutico americano Thomas Henry passou a produzir água carbonatada de maneira industrial.
As três maiores marcas no segmento de refrigerantes surgiram nos Estados Unidos num período um pouco maior que dez anos exatamente por ex-farmacêuticos que seguiram o caminho citado acima.
A primeira delas foi criada em 1885 por Charles Alderton, que iniciou as misturas de xaropes na tentativa de recriar o aroma de frutas que pairava no ar da loja onde trabalhava.
Um ano depois da criação da Dr. Pepper, em 1886, John Pemberton, outro farmacêutico americano, inventou a Coca-Cola – hoje o refrigerante mais vendido no mundo. Por último, mas não menos importante, foi lançada a Pespi em 1898. A partir daqui os refrigerantes deixavam de ser meros remédios para dor de barriga para se tornarem símbolo de rebeldia e cravar seu nome entre os mais conhecidos do mundo.
Sair das farmácias e chegar à casa dos consumidores ainda borbulhante era algo difícil para a época em que o refrigerante foi inventado. Todo o processo era manual e as embalagens não conseguiam manter a mágica do refrigerante por muito tempo. Motivo? A necessidade é a mãe da