Historia de Limoeiro do Norte
Iniciada a construção, em terras de Bonifácio José Carneiro e Joaquim da Costa Barros, adquiridas do Padre Vicente e seus irmãos, a capela foi concluída e benta no dia 9 de dezembro de 1845, período do início do povoado.
Algum tempo depois, essas e outras terras foram ocupadas por imigrantes provenientes dos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, formando novos redutos. Estes foram elevados a povoados, dos quais se destacaram os de Limoeiro e “Tabuleiro de Areia”, que depois viria a ser a atual Tabuleiro do Norte.
A escolha do nome Limoeiro não é consenso da memória local. A história oficial diz que o título vem da existência de uma frondosa árvore que crescia ao lado da atual Igreja Matriz. Acreditando-se ter sido essa árvore plantada por índios da tribo Paiacu que viviam às margens do Rio Jaguaribe. A árvore teria dado nome à fazenda de Antonio Rodrigues, em seguida passou a Vila do Limoeiro e, décadas depois, a município de Limoeiro do Norte.
Emancipação política
A fazenda, que depois de sediar uma capela deu início ao povoado, foi elevada à categoria de vila no dia 22 de dezembro de 1878, com sede em São João do Jaguaribe. Dezenove anos depois, a emancipação política dá-lhe o status de Município de Limoeiro, em 30 de agosto de 1897.
Todos os anos, o referido dia é lembrado pelos gestores municipais, com realização de alvorada, hasteamento de bandeira, conscientização à memória de luta, homenagens a cidadãos de destaque e muitas inaugurações.
Limoeiro foi uma das primeiras vilas cearenses a transformar-se em cidade, após a Proclamação da República (a primeira no Vale, foi União, hoje Jaguaruana, em 11.09.1890).