Historia da Wicca
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GRUPO DE ESTUDOS E PRÁTICAS
DA ABRAWICCA SÃO PAULO
Tema:
História da Bruxaria
Origens da Wicca
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CHARLES LELAND E ARADIA: O EVANGELHO DAS BRUXAS
Folclorista, escritor e jornalista norte-americano. Ele se interessou muito pelos temas de folclore e linguística, e estava constantemente viajando para pesquisar estes temas. Viajou para a Europa em 1869, coletando muito material para suas pesquisas sobre diversos temas: magia cigana, os povos celtas e bruxaria italiana.
Em 1899 ele publicou Aradia: O Evangelho das Bruxas, um manuscrito que Leland diz ter recebido de sua informante, uma mulher que se identificava como Madalenna. Segundo ela, o manuscrito era um material sobre as práticas de seu grupo de Bruxaria, contendo mitos diferentes, ritos e práticas de magia popular num sistema extremamente fragmentado. O livro de Leland possui o material concedido por sua “bruxa informante”, como ele a chamava, e por mais material folclórico pesquisado por ele. Conhecer este livro é importante, pois nele encontramos diversas práticas apresentadas mais tarde por Gardner quando trouxe a Bruxaria ao público. Este é, sem dúvidas, um dos primeiros textos importantes para o reavivamento da Bruxaria como religião.
O livro começa com um mito de criação do universo extremamente rico em simbolismos, que retrata o casal sagrado Diana e Lúcifer (a Deusa da Lua e o Deus do Sol, retratados no livro como a Escurdião e a Luz, respectivamente) como irmãos e amantes, criadores dos mundos e senhores de tudo o que há.
Neste mito, a sexualidade tem um papel importante como sagrada e também há a presença de seres cósmicos dotados de sabedoria, que podem ser entendidos como os Antigos, Senhores das Quatro Direções. O mito de criação termina falando sobre a Roda de Diana que é girada pelo Deus, que é a lição
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