Historia da lampas
Giovanna Sanchez | 01/03/2007 00h00
Em 1880, após quase um século de pesquisas, finalmente a lâmpada incandescente de longa duração era comercializada. A primeira descoberta do gênero havia sido registrada em 1802. Ao todo, 22 cientistas ajudaram no aperfeiçoamento da engenhoca, mas foi o inventor americano Thomas Alva Edison que chegou mais perto da lâmpada de hoje. Responsável por 1093 inventos – como, por exemplo, o rádio sem fio e o gramofone –, Edison aperfeiçoou os modelos de lâmpadas que já haviam sido estudados e compôs um aparelho com filamento fino de carvão a alto vácuo, que durava mais e tinha melhor qualidade. Após receber a patente, sua empresa, a Edison Electric Light Company, passou a vender as lâmpadas nos Estados Unidos.
Pouco tempo depois, a rival americana United States Electric Light Company começou a fabricar peças quase idênticas às do inventor, interferindo em sua patente. A briga foi parar nos tribunais. O episódio, conhecido como “Julgamento por Infração de Patentes de Edison”, foi decidido apenas em 1890, quando seu assistente John Howell apresentou uma caixa com 23 lâmpadas como prova de que o trabalho havia sido feito por Edison. Depois da vitória, os magnatas americanos J.P. Morgan e Henry Villard comandaram a fusão da empresa de Edison com outra grande firma do setor. Nascia a gigante industrial General Electric (GE).
Passados 112 anos, a caixa que possibilitou a criação da GE e que permitiu que Edison entrasse para a história como inventor da lâmpada foi encontrada no sótão da casa de um parente de Howell nos Estados Unidos. Howell levou as peças para lá após o julgamento e acabou esquecendo delas, que ficaram largadas no sótão esse tempo todo. O estojo de madeira estava em perfeito estado, com a chave original, e as lâmpadas ainda tinham seus filamentos intactos. Se alguém se aventurasse a ligá-las provavelmente veria a invenção de Edison brilhar.
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