Historia da contabilidade no brasil
Em todos os países e em todas as épocas o desenvolvimento da contabilidade associa-se à expansão comercial e econômica da região. Portanto, a condição de colônia portuguesa atrasou o avanço da contabilidade no Brasil, tardio comparado a outras nações.
A profissão contábil no Brasil teve seu no início do século XIX, com a chegada da Família Real, inicialmente influenciado pela escola italiana, onde a contabilidade assumiu caráter cientifico, sendo considerada referencial contábil naquele momento histórico, e por sua proximidade com Portugal influenciou a contabilidade brasileira em seu princípio.
A abundância de recursos naturais fez com que houvesse descontrole na utilização destes recursos, acarretando enorme desperdício de recursos naturais e econômicos; não há acompanhamento do desenvolvimento dos gastos, e isto se estende para além das organizações, alcançando até o nível familiar e pessoal.
O Brasil nunca teve tradição contábil no cenário mundial e sua preocupação era de caráter exploratório, o que influenciou fortemente a redução do avanço da ciência contábil no país.
O comércio local desenvolveu-se com a chegada da família real portuguesa em 1808 e abertura dos portos, o profissional de contabilidade era conhecido como “guarda livros” e se encarregava da escrituração dos livros mercantis das empresas comerciais.
A primeira regulamentação da profissão contábil no país deu-se em 1770, com a expedição da Carta de Lei pelo rei Dom José de Portugal, que se estendia a todo território Português incluindo suas colônias.
Os primórdios do estudo comercial no Brasil datam de 1804, quando José da Silva Lisboa, intitulado Visconde de Cairu, faz publicar a obra “Princípios de Economia Política”. Este autor forneceria ainda outra contribuição no início do século XIX, a ser apresentada seguindo a cronologia adotada.
Por meio de alvará publicado em 23 de agosto de 1808, cria-se a Real Junta de Comércio, Agricultura,